
O que é, afinal, qualidade alimentar em 2025?
Durante muitos anos, “qualidade alimentar” foi sinónimo de sabor, frescura ou aparência. Mas hoje, em 2025, esse conceito evoluiu – e os consumidores, tal como os mercados internacionais, passaram a exigir mais.
Hoje, a qualidade já não se vê só no prato. Vê-se na rastreabilidade. Sente-se na confiança. Mede-se no impacto.
Na NATURALFA, acompanhamos diariamente produtores, técnicos e decisores que querem fazer melhor. E percebemos que a qualidade passou a ser um reflexo direto da forma como produzimos, comunicamos e respeitamos – o ambiente, os trabalhadores e o consumidor final.
A qualidade evoluiu e hoje, é importante olhar com atenção redobrada para tudo o que está por trás de um produto: a rastreabilidade, a responsabilidade social, a sustentabilidade ambiental e a reputação de quem produz.
Na NATURALFA, temos vivido essa mudança de perto.
Há 14 anos a certificar com rigor, acompanhamos empresas em todo o setor agroalimentar e sabemos: a qualidade deixou de ser um diferencial – passou a ser um pré-requisito.
Da tradição ao novo paradigma: o que mudou?
Ao que, outrora, qualidade significava apenas cumprir requisitos básicos de higiene e segurança… Hoje, exige-se muito mais:
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Transparência total sobre a origem dos ingredientes e o processo de produção;
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Responsabilidade social, com condições justas de trabalho e respeito pelos direitos humanos;
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Sustentabilidade ambiental, com práticas que respeitam os recursos naturais e a biodiversidade;
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Conformidade legal e ética, em toda a cadeia de valor;
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Compromisso com a melhoria contínua – porque a qualidade faz parte de um caminho, não apenas de um destino final.
O que os consumidores procuram (e os mercados exigem)
Segundo dados recentes da Comissão Europeia, mais de 7 em cada 10 consumidores europeus afirmam querer saber mais sobre a origem dos alimentos que consomem.
Cerca de 80% valorizam produtos certificados ou com garantias reconhecidas de sustentabilidade.
Além disso…
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78% dos consumidores europeus dizem estar mais atentos à origem e certificação dos alimentos que compram;
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64% consideram importante que a produção alimentar respeite os direitos dos trabalhadores;
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7 em cada 10 empresas agroalimentares que exportam, consideram as certificações de qualidade e segurança cruciais para manter os contratos com os seus clientes internacionais
E no terreno, o que muda?
A qualidade alimentar exige hoje uma abordagem mais integrada e estratégica.
Não basta cumprir os requisitos mínimos – é preciso demonstrar esse cumprimento, de forma transparente e sistematizada.
Por isso, cada vez mais empresas procuram:
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Certificações reconhecidas internacionalmente, como GLOBALG.A.P., IFS ou BRCGS;
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Auditorias regulares para identificar riscos e oportunidades de melhoria;
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Planos de melhoria contínua que envolvem equipas e promovem a cultura de qualidade;
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Soluções digitais que facilitam o registo, rastreio e monitorização.
Qualidade é cultura (e começa dentro da exploração)
A verdadeira qualidade começa na mentalidade de quem produz.
Mais do que cumprir checklists, acreditamos em trabalhar lado a lado com os produtores para criar culturas de qualidade sustentáveis e humanas.
Cada auditoria, cada formação, cada acompanhamento feito pela nossa equipa tem este propósito: ajudar a construir um setor agroalimentar mais forte, mais responsável e preparado para o futuro.
Porque – Qualidade alimentar em 2025 é mais do que um selo. É uma promessa.
De segurança. De responsabilidade. De transparência.
E é essa promessa que a NATURALFA ajuda a cumprir, todos os dias.
Continuamos ao seu lado – como parceiro na certificação agroalimentar.
Fale connosco – ajudamos a avaliar o seu ponto de partida e traçamos juntos o caminho até ao selo que o mercado já valoriza.

Andreia Testa
Técnica de Certificação e Responsável pela Área Alimentar